SERÉN (MARIA DO CARMO) – DOURO: DO TUA À FOZ COM A FOTOGRAFIA BELEZA
SERÉN (MARIA DO CARMO) – DOURO: DO TUA À FOZ COM A FOTOGRAFIA BELEZA
Lello Editores. Porto. 2002. In-4º oblongo de 263-I págs. Enc.
“A Fotografia Beleza deixou um espólio de cerca de 600.000 negativos, um dos maiores espólios portugueses que, até ao momento, se conhecem.
Este conjunto de imagens cobre pouco mais de 30 anos, desde os finais da 1.ª República.
A viagem de revisitação começa por volta de Ferradosa, e, do vale do Tua vem descendo à Régua, mostrando o rio, os seus afluentes e as margens, subindo às quintas, desde o Cachão da Valeira, ainda com as antigas margens, à foz do Tua, demora-se em Folgosa, na Quinta dos Frades, passa ao Pinhão, Ferrão, Régua e Lamego, depois o Marão, os moinhos de Curvaceiro e Caldas de Aregos, já na transição para as serras de pão.
Regressa-se, num segundo capítulo, à monocultura dominante, a vinha: os trabalhos do corte dos cachos, da vinha no chão ou na ramada, a recolha nos cestos, o embarque dos cestos para a vindima, os lagares, o percurso dos rabelos com as pipas até ao Porto, a Vila Nova. Aparentemente nada que seja estranho a quem vê imagens sobre o Douro desses tempos. Julgamos o Douro conhecido, temos, afinal, inúmeras imagens com mais de cem anos, que se tornaram modelo de milhares de outras.
O olhar demora-se então, num terceiro capítulo, sobre o desembarque e embarque em Vila Nova de Gaia, onde ficam os armazéns, os laboratórios, onde se encontra o pessoal administrativo e os escritórios das grandes e pequenas casas do vinho do Porto. Na cidade mercantil, fronteiriça, porque é aí a Alfândega, há outros escritórios e depósitos de quase todas as casas.
As imagens levam-nos pela margem da cidade do Porto, rio abaixo, intemporalmente, por Massarelos, Lordelo, para ver a construção da ponte da Arrábida, passar Sobreiras, olhar um pouco a Foz do Douro e Matosinhos. Finalmente Leixões, com imagens da construção do porto mercantil.”
Encadernação editorial com sobrecapa. Livro como novo.
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