RITUALE// ROMANUM// PAULI V. PONT. MAX.// JUSSU EDITUM,// IN QUO
RITUALE// ROMANUM// PAULI V. PONT. [ificis] MAX.[imi]// JUSSU EDITUM,// IN QUO// Quae Parochis ad administrationem Sacramen-// torum, ad Benedictiones, & Conjura-// tiones necessaria censentur,// Acccuraté sunt posita
VENETIIS,// Apud Nicolaum Pezzana.// MDCCXL [1740]. In-4º peq. de 240 págs. Enc.
Bonito Ritual Romano, impresso a duas cores, com bem proporcionado frontispício, igualmente composto a duas cores, decorado com gravura a madeira com três figuras, um carneiro e a legenda “Ec[c]e Agnus Dei”, representando a cena bíblica na qual São João Batista, ao ver Jesus, proclama “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!”. Em português o título do livro poderá traduzir-se em qualquer coisa como “Ritual Romano publicado por ordem de Paulo V, Sumo Pontífice, em que são precisamente estabelecidos o que os Paroquianos consideram necessário para a administração dos Sacramentos, para as Bênçãos e Conjurações”
O Rituale Romanum (Ritual Romano em latim) é um livro litúrgico que contém todos os rituais normalmente administrados por um padre, incluindo o único ritual formal para exorcismo sancionado pela Igreja Católica Romana até finais do século XX, ritual para abençoar água, imagens etc. Além do exorcismo de demónios, esse manual de serviço para padres também contém instruções para o exorcismo de casas e outros lugares que se acredita estarem infestados por entidades malignas.
Escrito no ano de 1614 durante o papado do Papa Paulo V, o Rituale Romanum alertava os padres contra realizar os ritos de exorcismo em indivíduos que não estejam realmente possuídos.
Desde sua publicação inicial no século XVII, o manual permaneceu inalterado até 1952, quando duas pequenas alterações no texto do ritual do exorcismo foram feitas.
Niccolò Pezzana (Nicolaum Pezzana, em latim), foi um editor e impressor veneziano, activo entre a segunda metade do séc. XVII e a primeira metade do séc. XVIII. Editou sobretudo obras religiosas como Bíblias, Breviários, Rituais romanos e Antifonários. De um modo geral as suas edições são bastante cuidadas, impressas a duas cores sobre bom papel e com frontispícios decorados com bonitas gravuras alegóricas.
Encadernação antiga, provavelmente oitocentista, inteira em pele. A lombada está decorada com bonitos ferros em ouro e um rótulo de pele vermelha com os dizeres “RITUALE DE PAULI QUINTO”. As pastas são circundadas por filetes gravados a ouro.
Exemplar em muitíssimo bom estado de conservação, exibindo um papel ainda “cantante” com a fibra plena de vigor. Antiga assinatura de posse, rasurada, no canto superior esquerdo do frontispício. A primeira folha em branco, exterior ao livro propriamente dito, tem falta de um pedaço de papel no canto superior direito onde estaria possivelmente inscrita outra assinatura de posse.
MUITO INVULGAR, sobretudo neste estado de conservação.
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