MALDONADO (P. MANUEL LUIS) – FENIX ANGRENCE
MALDONADO (P. MANUEL LUIS) – FENIX ANGRENCE
2º volume.
Instituto Histórico da Ilha Terceira. Angra do Heroísmo. 1990. In-8º gr. de 717 págs. Br.
Transcrição e notas de Helder Fernando Parreira de Sousa Lima.
Sobre esta obra de interesse capital para a história dos Açores e, em particular, da Ilha Terceira, passamos a transcrever da wikipédia:
“A Fenix Angrence é uma obra do padre Manuel Luís Maldonado, que embora verse sobre a genealogia e a história dos Açores em linhas gerais, dedica grande parte da sua atenção à ilha Terceira.
“A obra foi escrita entre 1683 e 1711, uma vez que os últimos capítulos encontram-se incompletos, presumivelmente pela morte do autor.
“Além de uma extensa descrição genealógica, que relaciona as principais famílias das ilhas, a obra, na sua parte histórica divide-se em três partes:
Livro Primeiro – Do Século de Quatrocentos, subdividido em alentos, cada um correspondendo a uma década, iniciando-se em 1450;
Livro Segundo – Do Século de Mil e Quinhentos, subdividido em alentos, cada um correspondendo a uma ou mais décadas;
Livro Terceiro – Do Século de Seiscentos, subdividido em alentos, cada um correspondendo a uma década, terminando na Dezena de 1690.
“A obra termina por um Epítome das Ilhas dos Açores, incompleto. Acompanha a narrativa um largo acervo de transcrições de documentos, muitos hoje perdidos, que vão consubstanciando e integrando o texto do autor.
“Após a morte do autor, o manuscrito, apenas assinado com um anagrama, foi legado a um sobrinho, tendo permanecido esquecido durante muito tempo, não havendo notícia segura da sua trajetória.
“As primeiras referências impressas a ele surgem ao final do século XVIII, sendo o nome “Maldonado” confundido com “Machado”, referido apenas como um genealogista, como em António Caetano de Sousa (“Aparato Genealógico da Casa Real Portuguesa”) e Diogo Barbosa Machado (“Biblioteca Lusitana Histórica, Crítica e Cronológica”). É a Francisco Ferreira Drummond (“Anais da Ilha Terceira”) que se deve a primeira referência mais aprofundada ao texto da Fenix Angrence, o que contribuiu em muito para o posterior interesse pela obra.
“O manuscrito permaneceu inédito até 1989, quando Helder Fernando Parreira de Sousa Lima o transcreveu e o anotou, sendo depois publicado em três volumes, pelo Instituto Histórico da Ilha Terceira, com o apoio do Governo dos Açores”.
Trata-se apenas do 2º volume dos 3 que foram editados.
Bom exemplar, como novo.
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