CARNEYRO (CLÁUDIO) – NO BI-CENTENÁRIO DE MOZART
CARNEYRO (CLÁUDIO) – NO BI-CENTENÁRIO DE MOZART
1756 – 1956.
[1956. Tip. e Enc. Domignos de Oliveira. Porto]. In-8º de 15 págs. Br.
Sobre Cláudio Carneyro, por bastante informativo, passamos a transcrever de wikipédia:
“Filho do célebre pintor António Carneiro, Cláudio Carneyro nasceu no Porto a 27 de Janeiro de 1895. Sem tradições musicais na família, manifestou desde cedo um grande gosto pela música e viria a abandonar os estudos liceais para se dedicar ao violino. Estudou com Lucien Lambert, um professor de composição sediado no Porto, o qual o recomendou ao seu velho mestre Théodore Dubois, director do Conservatório de Paris.
“Desde as primeiras obras que compôs, talvez devido ao conhecimento mais aprofundado que tinha, como executante, do violino, revelou uma especial aptidão para a escrita para cordas. Em 1920, foi precisamente um Prelúdio Coral e Fuga para cordas que viria a chamar a atenção de Gabriel Pierné, director dos Concertos Colonne em Paris, sendo a obra incluída na programação da famosa orquestra. A honra levou-o a ser admitido na classe de Charles-Marie Widor, que preparava os candidatos ao Prix de Rome. Cabe referir que Widor conhecia a cidade do Porto por ter inaugurado o órgão do Palácio de Cristal.
“A 5 de outubro de 1934, foi agraciado com o grau de Oficial da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada.
“Desde então, a carreira de Cláudio Carneyro dividia-se constantemente entre compromissos em Portugal e em Paris e viria a ser marcada por uma vontade continuada em se aperfeiçoar, mesmo na idade adulta, com mestres como Paul Dukas. Laureado com o Prémio Moreira de Sá, foi nomeado Professor do Conservatório do Porto em 1938, um ano mais tarde funda uma Orquestra de Cordas e em 1943 foi nomeado director do Emissor Regional do Norte. Foi o compositor mais importante do seu tempo na cidade e um dos responsáveis pela solidificação do modernismo musical em Portugal. “
O livro está superiormente valorizado com dedicatória de Cláduio Carneyro a Francisco Wandschneider e à sua mulher, a pianista portuense Fernanda Wandschneider. Inclui ainda 3 cartas do músico e compositor e 2 fotografias (Alpendurada, 1957), onde figuram Carneyro, a sua mulher e o casal Wandschneider.
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