AZEVEDO (MANUELA DE) – O CANTO DAS FRAGAS
AZEVEDO (MANUELA DE) – O CANTO DAS FRAGAS
Europress. 2006. In-4º esguio de 100-II págs. Br.
Escreve Eduardo Aroso:
A poesia de Manuela de Azevedo, no seu pendor mais lírico, não parte da palavra para idealizar a metáfora, ou qualquer outra imagem, aspecto este já evidente no seu livro Cintilações. Dir-se-ia que, pelo contrário, na génese da sua construção verbal há, conscientemente ou não, um fluir da emoção e do sentimento, quase sem vigilância dos chamados “mecanismos mentais”, que actualmente com as suas garras invadem, tantas vezes, a silenciosa mas viva voz interior. E quando se lê o poema, no seu todo, que esta autora faz nascer em si e, depois, de si, ao leitor pode acontecer ter a vertigem de alguma simplicidade ou até certa ingenuidade, como que pedindo sentenças de uma lógica racional. Porém, a verdade é que a poesia está lá.
Exemplar como novo valorizado com dedicatória intimista da autora.
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