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ANDRADE (MANOEL CARLOS DE) – LUZ// DA LIBERAL// E// NOBRE ARTE// DA// CAVALLARIA

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ANDRADE (MANOEL CARLOS DE) – LUZ// DA LIBERAL// E// NOBRE ARTE// DA// CAVALLARIA
Offerecida// ao// Senhor// D. JOÃO// Principe do Brazil.// Por// MANOEL CARLOS DE ANDRADE// Picador da Picaria Real de Sua Magestade Fidelissima.
LISBOA, Por ordem de Sua Magestade. Na Regia Officina Typografica. Anno MDCCXC. [aliás Dinalivro e Livraria Sam Carlos. Lisboa. 1997]. In-fólio de XXVI-II-454-I págs. Enc.

Edição fac-similada da 1ª edição de um dos mais preciosos e raros livros setecentistas portugueses, de longe o mais importante tratado de arte equestre do seu tempo a nível nacional e, possivelmente, internacional.
Contém um retrato de D. João VI em anterrosto, 2 vinhetas (a encimar cada uma das duas partes em que se divide a obra) e 93 gravuras, das quais 23 desdobráveis e de grandes dimensões.
Mas sobre esta magnífica obra, vejamos o que acerca dela escreve Inocêncio da Silva:

“MANUEL CARLOS DE ANDRADE, Picador da Picaria Real de Sua Magestade Fidelissima. Da sua naturalidade, nascimento, obito e mais circumstancias não me foi até agora possivel colher alguma noticia, posto que empregasse a esse intento as diligencias que estavam ao meu alcance. Luz da liberal e nobre arte da cavallaria offerecida ao sr. D. João principe do Brasil. Parte primeira. Lisboa, na Reg. Offic. Typ. 1790. Fol. maior, de XXVI 454 pag., e mais uma no fim, contendo a errata: illustrada com 93 estampas, e um retrato do principe, delineados pelo habil artista portuguez Joaquim Carneiro da Silva, de quem já fiz menção no Diccionario em logar competente. Posto que no frontispicio se lêa a designação de Parte 1.ª, nem por isso a obra deixa de achar se completa, comprehendendo este volume tambem a Parte 2.ª Esta edicão, que póde equiparar se em nitidez e perfeição typographica ás producções do celebre Ibarra, foi mandada executar por ordem da rainha a senhora D. Maria I sendo a tiragem de mil exemplares, dos quaes se entregaram oitocentos ao auctor, ficando duzentos para serem na officina expostos á venda: e ainda na Imprensa Nacional existe ao presente o resto d”esses exemplares, cujo preço antigo que era de 9:600 réis, foi ha poucos annos reduzido a 7:200 réis. Custou a gravura das chapas, vinhetas e letras iniciaes 4:200$000 réis, e a despeza total da impressão foi de 6:588$000 réis. Alguns pretenderam, não sei se com legitimo fundamento, que o verdadeiro auctor d”esta Arte da Cavallaria fôra o marquez de Marialva D. Pedro de Alcantara de Menezes Coutinho, estribeiro mór da Casa Real e que Manuel Carlos de Andrade não tivera n”ella mais parte que a de collocar o seu nome no frontispicio, porque assim fôra a vontade do marquez. Um dos que ainda ha pouco inculcou esta opinião por verdadeira foi o sr. João Carlos Feo, em uma carta, ou artigo que sahiu inserto no Jornal do Commercio de 28 de Septembro de 1859”.

Por ser bastante completa, recomendamos a leitura na wikipédia da entrada referente a esta obra: https://pt.wikipedia.org/wiki/Luz_da_Liberal_e_Nobre_Arte_da_Cavallaria

Ao que parece a sua tiragem foi de 1000 exemplares mas poucos chegaram intactos aos nossos dias; muitos foram destruídos e retiradas as belíssimas gravuras para serem emolduradas.

A presente edição – a terceira – teve uma tiragem de 1100 exemplares numerados e assinados pelos editores.

O volume está em excelente estado de conservação, practicamente como novo. Tem dedicatória no anterrosto, que pensamos ser estranha aos responsáveis da obra: “Querido pai. A um grande cavaleiro, com votos de muitas felicidades (…)”.

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