Candelabro

Livraria Alfarrabista
desde 1952

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REF: 18620 Categoria:

CUNHA (ALFREDO DA) – VERSOS

REF: 18620 Categoria:

CUNHA (ALFREDO DA) – VERSOS

Volume I. Endeixas. Madrigaes. Rimas soltas. [& Volume II. Endeixas. Madrigais. Rimas várias. Magdalena de Vilhena. Quem canta…].

Reedição.

LISBOA. Typographia Universal. 1900 e 1912. 2 vols. In-8º de 245-I + 205-II págs. Br.

Por bastante informativo, transcrevemos de Wikipédia a entrada relativa a Alfredo da Cunha:

Alfredo Carneiro da Cunha (Fundão, Fundão, 21 de Dezembro de 1863 — Lisboa, São Mamede, 25 de Novembro de 1942), mais conhecido por Alfredo da Cunha, foi um advogado, jornalista, escritor e empresário da comunicação social, que se destacou como um dos primeiros historiadores do jornalismo em Portugal. Foi genro de Eduardo Coelho, co-fundador do Diário de Notícias de Lisboa, a quem sucedeu como administrador e director. Ficou conhecido pela polémica pública gerada pelo internamento psiquiátrico e interdição judicial da esposa, Maria Adelaide Coelho da Cunha, que aos 48 anos de idade o abandonara para prosseguir um relacionamento amoroso com um homem mais novo.

Biografia

Nasceu no Fundão, filho de José Germano da Cunha, poeta e historiador, e de Maria Augusta de Paiva Carneiro da Cunha. Fez os estudos secundários no Colégio Jesuíta de S. Fiel e formou-se em Direito pela Universidade de Coimbra, tendo concluído o curso com distinção em 1885.

Iniciou em Lisboa uma carreira de advogado, mas dedicou a maior parte do seu tempo ao jornalismo, actividade à qual aliou a gestão de empresas, sendo inicialmente administrador da empresa do Diário de Notícias, actividade que alargou a outras empresas do ramo da imprensa e da tipografia, conseguindo reunir uma considerável fortuna.

Casou a 19 de abril de 1890, na Igreja de Santa Isabel, em Lisboa, com Maria Adelaide Coelho, filha primogénita de Eduardo Coelho, co-fundador do Diário de Notícias e seu primeiro director. Este casamento com a herdeira principal da empresa consolidou a sua posição liderante no grupo.

Pelo falecimento do sogro (1889) e do sócio capitalista da empresa e seu co-fundador, Tomás Quintino Antunes, 1.º conde de São Marçal (1898), Alfredo da Cunha assumiu a direcção do Diário de Notícias, transformando-se também no principal proprietário do periódico e sócio maioritário da Tipografia Universal de Lisboa. Também se conhece colaboração jornalística da sua autoria nas revistas A Leitura (1894-1896), Branco e Negro (1896-1898), Brasil-Portugal (1899-1914), Serões (1901-1911), Boletim cultural e estatístico (1937) e no Boletim do Sindicato Nacional dos Jornalistas (1941-1945).

Numa manifestação de poder e de afluência, em 1906 adquiriu o  Palácio de São Vicente, na Graça (Lisboa), um imóvel mandado construir em 1606 por D. Diogo Soares, o Secretário do Conselho de Portugal em Madrid durante a União Ibérica. Depois de grandes obras de remodelação, dirigidas pelo arquitecto Nicola Bigaglia, e de nele ter instalado uma notável colecção de  azulejos de várias épocas, passou a ali viver com a família, passando a ser visitado pela mais distinta sociedade da época, com festas e serões de música, teatro e poesia.

Para além da vida empresarial e jornalística, dedicou-se à escrita poética e à investigação da história do jornalismo e da imprensa periódica em Portugal, campo em que foi pioneiro e sobre o qual publicou várias obras. Publicou também: O Diário de Notícias: A sua Fundação e os seus Fundadores (Lisboa, 1914).

Maria Adelaide Coelho da Cunha, em retrato de 1890.

Em 13 de Novembro de 1918 desencadeou-se um grande escândalo quando a esposa, e herdeira da maioria das empresas que ele administrava, resolveu, sem aviso prévio, abandonar a casa. Foi então revelado que Maria Adelaide, com 48 anos de idade, se apaixonara pelo motorista da família, 20 anos mais novo, e partira com ele para um esconderijo. O casal foi pouco depois encontrado, sendo ele preso na cadeia do Porto, onde permaneceria quatro anos sem culpa formada, e ela internada no Hospital Conde de Ferreira, considerada louca pelas maiores sumidades da psiquiatria portuguesa da época e interditada judicialmente de gerir os seus bens. Apesar de se ter defendido, mantendo uma polémica na imprensa e publicando um livro sobre o assunto, a que o marido respondeu com outro, a interdição judicial  não foi levantada e o marido e o único filho do casal, então com 26 anos de idade, mantiveram-se na posse de toda a sua fortuna. Finalmente libertada, viveu na cidade do Porto, onde o novo companheiro foi taxista. O drama, que apaixonou a alta sociedade lisboeta do tempo, inspirou diversas obras, entre as quais Doidos e Amantes de Agustina Bessa Luís e o filme Solo de Violino (1992), realizado por Monique Rutler. O escândalo fez com que Alfredo da Cunha abandonasse em 1919 a direcção do Diário de Notícias e vendesse a respectiva empresa.

Foi sócio fundador de Associação de Jornalistas e Homens de Letras de Lisboa. Publicou diversos estudos sobre o jornalismo em Portugal e uma biografia do seu sogro e fundador do Diário de Notícias, obra que foi oferecida às bibliotecas de todas as escolas oficiais e particulares portuguesas.

Morreu a 25 de novembro de 1942, numa casa da Rua Rodrigo da Fonseca, 149, R/C Esq., sendo residente no Largo de São Mamede, 5, na freguesia de São Mamede, em Lisboa. Morreu casado com Maria Adelaide, de quem nunca se divorciou.

 

Conjunto em bastante bom estado de conservação.

INVULGAR

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